Carlos Nougué
1) Se dirigimos nossa oração a Deus, dirigimo-la ou ao Pai (Primeira Pessoa da Santíssima Trindade) – como no Pai-nosso, ensinado por Cristo mesmo – ou a Deus enquanto uno ou único, ou seja, enquanto é substância única.
2) Se a dirigimos a Jesus, dirigimo-la à Segunda Pessoa da Trindade em sua união hipostática, ou seja, a união da natureza divina com a humana na mesma e única pessoa de Cristo. É o que fazemos, por exemplo, ao rezar a oração ensinada por Nossa Senhora em Fátima: “Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno…”
3) Se porém a dirigimos ao Espírito (Santo), dirigimo-la à Terceira Pessoa da Santíssima Trindade. É o que fazemos, por exemplo, ao rezar ou cantar o Veni, Creator Spiritus (composta provavelmente por Rábano Mauro, no século IX) na festa de Pentecostes.